Antes da votação do Orçamento do Estado para 2022, os ex-parceiros de Geringonça voltaram a esgrimir os argumentos que levaram ao chumbo do diploma.
O primeiro momento mais aceso foi quando a líder parlamentar do Partido Socialista, Ana Catarina Mendes, começou o discurso dizendo que "há seis anos, os portugueses escolheram um caminho", obtendo da oposição uma reação efusiva.
O debate ficou marcado, também, por um crónico "passa culpas" entre as bancadas.
A número um do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, também marcou outro momento bastante efusivo, quando refere que "o Governo passou dois dias a repetir que este é o Orçamento do Estado mais à Esquerda de sempre, e a frase é tão oca que até a Direita a repetiu".
Já do lado do Partido Comunista Português, na voz de João Oliveira, embora num tom mais leve, parece haver consonância com o que foi dito pelo Bloco de Esquerda.
Por fim, o PAN, pela líder Inês de Sousa Real, que se absteve na votação, refere que "a situação só vai piorar".
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