As negociações do Orçamento do Estado para 2022 começaram com os partidos de esquerda a pressionarem o Governo para um entendimento para evitar uma crise política. O cenário já foi afastado pelo primeiro-ministro e pelo Presidente da República.
Na semana que se segue às eleições autárquicas, as negociações de preparação do próximo orçamento do estado para 2022 estão em curso com reuniões setoriais à porta fechada e os partidos de esquerda a aumentarem a pressão sobre o Governo.
O PCP, que viabilizou os últimos seis documentos, insiste que o cenário de crise política não está fora da mesa.
O Bloco de Esquerda, que votou contra o atual orçamento, reforça a exigência de aumentos de salários, de pensões e de mais meios na saúde.
Esta quinta feira na reunião com António Costa, PAN e Verdes deverão defender que é preciso ir mais além na execução orçamental das medidas que foram acordadas.
Se perante a atual conjuntura política estas foças políticas poderão tornar mais difícil a viabilização da proposta para o orçamento, o primeiro-ministro prefere afastar essa possibilidade.
A proposta do Governo terá de ser entregue no Parlamento no próximo dia 11. A votação final decorrerá a 25 de novembro.