Depois do Governo aprovar o Orçamento do Estado para o próximo ano, Jerónimo de Sousa alertou que o PCP vai ser implacável nas exigências, alegando que o documento só tem meias medidas.
"Exigindo e não transigindo que se fique pelos detalhes para iludir o essencial. Exigindo e não transigindo que sendo necessário dar outra resposta, o Governo opte pelo défice. Exigindo e não exigindo que se fique por meias medidas quando há todas as condições para uma resposta plena", disse Jerónimo de Sousa.
António Costa tem-se manifestado "otimista" em relação a mais uma aprovação do Orçamento à esquerda e com o PAN.
O que exige o PCP?
- Inclusão dos escalões de rendimentos mais baixos e intermédios no alargamento dos escalões do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS);
- Gratuitidade das creches para todos os escalões de rendimentos;
- Aumento do salário mínimo nacional para 850 euros, retoma das progressões nas carreiras da função pública, combate à precariedade e aos horários desregulados;
- Reforço do investimento no SNS, em particular, valorização das carreiras e dos salários dos profissionais de saúde;
- Alteração da legislação sobre o arrendamento para estabilizar e controlar o valor das rendas, assim como aumentar a oferta de habitação pública;
- Investimento na produção nacional;
- Redução do preço dos combustíveis e da eletricidade.
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