A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) diz que as medidas de apoio às empresas que surgem no Orçamento do Estado de 2022 são residuais. Ana Vieira, secretária-geral da confederação, admitiu que estava à espera de outras medidas de apoio às moratórias ou aos combustíveis, além do fim do pagamento especial por conta.
“Gostaríamos de ver outros sinais, nomeadamente, em termos de medidas que compensassem o fim das moratórias, que houvesse também alguns sinais em termos das tributações autónomas que oneram muito as microempresas e, obviamente, a questão dos combustíveis, que é uma questão complicadíssimas para as empresas", disse a secretária-geral da CCP no programa Opinião Pública, na SIC Notícias.
Ana Vieira rematou, dizendo que “o Orçamento sabe a pouco”.
► VEJA MAIS:
- Pontos essencias do OE 2022: economia deverá voltar ao nível de riqueza pré-pandemia
- Governo propõe subida da taxa anual dos operadores de TV por subscrição para 4€
- Cultura com mais 70,1 M€ em relação ao Orçamento de 2021
- Embalagens descartáveis com taxa de 0,30 euros
- Tabaco e bebidas alcoólicas aumentam 1%
- Cenário macroeconómico coerente, mas existem riscos, alerta Conselho das Finanças Públicas
- Programa Regressar mantém exclusão de tributação de 50% do rendimento
- Investimento de 123 M€ no aumento da eficiência energética em edifícios
- Investimento público aumenta 30% e com PRR representa 3,2% do PIB em 2022