O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, decretou esta segunda-feira luto nacional de sete dias na Turquia, após o sismo.
De acordo com o decreto publicado pelo Governo, as bandeiras serão colocadas a meia haste até ao pôr do sol de domingo, 12 de fevereiro.
O sismo ocorreu às 04:17 (01:17 em Lisboa), a 33 quilómetros da capital da província de Gaziantep, no sudeste da Turquia, a uma profundidade de 17,9 quilómetros.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) o tremor de terra registou uma magnitude de 7,8 e sentiram-se dezenas de réplicas.
Informações oficiais dão conta do colapso de edifícios nas cidades sírias de Alepo e Hama e em Diyarbakir, na Turquia, neste caso a mais de 300 quilómetros do epicentro.
Na Síria, país também fortemente afetado pelo terremoto com epicentro na Turquia, as autoridades estimam que haja pelo menos mil mortos e quase 2.500 feridos.
Segundo a agência noticiosa oficial Síria, SANA, 570 pessoas morreram nas áreas controladas pelas forças governamentais, e o grupo de resgate Capacetes Brancos fala em pelo menos 430 mortes na área controlada pelas forças rebeldes, no noroeste do país.
Não há portugueses “entre as vítimas diretas”
Na antena da SIC Notícias, o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, confirmou que não há portugueses entre as vítimas dos sismos na Turquia e na Síria.
A segunda-feira começou da pior maneira para os habitantes da Turquia e da Síria. Um sismo de magnitude 7,8 na escala de Richter causou um rasto de destruição impressionante provocando a morte a, pelo menos, 2.300 pessoas.
Entre território sírio e turco o número de vítimas mortais pode ainda aumentar consideravelmente nas próximas horas, assim como o número de desaparecidos que é ainda incerto, mas estima-se que já ultrapasse os 5.300.
