Entre os destroços do sismo na Turquia e na Síria há também histórias de salvamentos. Na Turquia, um popular ouviu uma voz por entre os escombros e fez o primeiro trabalho: tranquilizar uma vítima presa, mas viva.
“De que cor é a sua roupa? Cor-de-rosa? Por favor, tenha cuidado, não consigo ver mais nada”, gritou o turco por baixo dos destroços.
As crianças têm maior probabilidade de sobrevivência debaixo de escombros. A menor consciência do perigo faz com que fiquem mais descontraídas e acabem por resvalar para zonas onde ficam seguras. As crianças são também protegidas primeiro pelos pais, que as colocam a salvo quando a terra treme. Muitos sacrificam a vida pelos mais pequenos, alguns conseguem sair juntos.
As primeiras horas são fulcrais para as equipas de salvamento. Os edifícios estão em desequilíbrio e é preciso chegar a locais quase impossíveis.
Também na Síria os populares participam em todas as ações de busca e salvamento, num esforço coletivo onde todos são iguais e todos são vítimas de um terramoto de extrema violência.