Os três crimes de falsificação pelos quais Sócrates foi pronunciado pelo Juiz Ivo Rosa prescrevem no próximo ano e no início de 2025. Um acórdão recente do Tribunal da Relação veio dar mais três meses à defesa de Sócrates para arguir nulidades e ainda outros 120 dias para recorrer, o que torna muito difícil uma decisão de primeira instância antes das prescrições.
“Os crimes de falsificação já eram”, desabafa um magistrado, sob anonimato, ao Expresso.
O ex-primeiro-ministro foi acusado no processo Operação Marquês pelo Ministério Público, em 2017, de 31 crimes, designadamente corrupção passiva, branqueamento de capitais, falsificação de documentos e fraude fiscal, mas na decisão instrutória, em 9 de abril de 2021, o juiz Ivo Rosa decidiu ilibar José Sócrates de 25 dos 31 crimes, pronunciando-o para julgamento por três crimes de branqueamento de capitais e três de falsificação de documentos.
