O vice-almirante Gouveia e Melo, coordenador do plano de vacinação contra a covid-19, assumiu que vive com a instabilidade da entrega das doses da vacina e que os atrasos podem fazer o prazo podem derrapara para 2022.
O plano de vacinação aponta que até ao fim do verão, 70% da população portuguesa terá tomado uma dose da vacina, mas esta quarta-feira, o vice-almirante Gouveia e Melo avisou os deputados que a instabilidade de entregas pode fazer derrapar os prazos.
O coordenador do plano de vacinação falava numa audição parlamentar, um dia depois da AstraZeneca, uma das farmacêuticas que está a produzir vacinas, avisar que entre abril e agosto vai entregar menos de metade das vacinas aos países da União Europeia.
Aos parlamentares, Gouveia e Melo fez ainda questão de dizer que, desde que assumiu o cargo, está a fazer pressão sobre o cumprimento das regras de prioridade na vacinação e sente já o efeito, não havendo novas irregularidades a registar.
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