Miguel Prudêncio, investigador do Instituto de Medicina Molecular, reafirmou que a suspensão da vacina da AstraZeneca por Portugal foi tomada por precaução.
"Os dados que temos não apontam para uma relação causa-efeito da vacina com o número de ocorrências", afirmou.
Em entrevista ao Primeiro Jornal, disse que a suspensão da vacina trata-se de uma pausa para analisar os dados disponíveis e salientou que é importante as pessoas confiarem "a 100 %" nas conclusões das investigações à vacina contra a covid-19.
Para Miguel Prudêncio, as investigações podem resultar em ajustes nas recomendações para determinados grupos específicos. No entanto, considerou que é "altamente improvável" a vacina ser retirada totalmente do mercado.
"O risco-benefício é claramente a favor da vacinação", disse o investigador do Instituto de Medicina Molecular, acrescentando que é "fundamental" as pessoas estarem protegidas da doença.
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