Depois de levantada a suspensão da administração da vacina da AstraZeneca, a task force e a DGS esclareceram à SIC que as pessoas não podem escolher a vacina com que são vacinadas. Caso recusem uma primeira vez voltarão a ser chamadas, mas mais tarde.
Por duas vezes, a diretora-geral da Saúde foi questionada sobre o que acontece a quem recusar a vacina da AstraZeneca. Caso a pessoa não aceite a vacina, a questão levanta-se: a pessoa recebe outra vacina, é excluída da vacinação ou passa para o fim da lista?
Graça Freitas não esclarece que indicação foi dada aos centros de vacinação para estes casos. A vacina contra a covid-19 não é obrigatória, mas é recomendada.
A SIC tem conhecimento de que, na última semana, na área da grande Lisboa, há quem tenha sido informado de que não querendo a vacina da AstraZeneca, teria de esperar até todos os outros estarem vacinados.
A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, respondeu à SIC que as unidades de saúde seguem orientações da DGS e da task force.
A DGS esclareceu à SIC que os que optarem por não se vacinar com a vacina de uma determinada farmacêutica “poderão vir a ser vacinados mais tarde, no final da campanha de vacinação”. Fonte da task force deixou claro que neste processo não há um direito de recusa seletiva da vacina.
Perante a primeira recusa, alguém que pretende continuar a ser vacinado será, de novo, contactado: Se tiver outro critério prioritário, irá ser chamado nessa altura, caso contrário apenas no fim do processo.
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