O Reino Unido vai alargar o ensaio clínico que visa apurar a viabilidade de “misturar” vacinas contra a covid-19 – ou seja, de administrar, na segunda dose, uma vacina de um fabricante diferente da dose tomada inicialmente.
A primeira fase do ensaio clínico arrancou em fevereiro e os primeiros resultados estão previstos para o verão.
Foi o primeiro ensaio clínico a estudar esta possibilidade. Arrancou em fevereiro e contou com a participação de 800 voluntários.
Os investigadores pretendem, agora, alargar o estudo e esperam recrutar mais mil pessoas com mais de 50 anos.
Os cientistas procuram voluntários que tenham tomado a primeira dose da Pfizer ou da AstraZeneca nas últimas oito a 12 semanas. A estes voluntários, pretendem administrar uma vacina de outro laboratório, incluindo da Moderna ou da Novavax.
Os especialistas acreditam que a mistura de vacinas deverá ser segura. O ensaio clínico pretende verificar se há efeitos secundários.
Os resultados da primeira fase do estudo são esperados no próximo mês e os do ensaio alargado deverão ser conhecidos no verão. O estudo vai durar cerca de um ano.
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