O coordenador da task force para a vacinação admitiu esta terça-feira que uma eventual terceira dose da vacina contra a covid-19 possa ser inoculada nos centros de saúde. Gouveia e Melo fala em casos pontuais, mas a decisão da Direção-Geral da Saúde (DGS) ainda não está tomada.
“Quando estamos a falar, não de um reforço geral, mas de coisas muito específicas, estamos a falar de 100 mil pessoas. Portanto, não há necessidade de ter toda esta capacidade para vacinar 100 mil pessoas. Isso pode ser feito perfeitamente nos centros de saúde, com a vacinação da gripe e com outras coisas”, afirmou o vice-almirante.
Gouveia e Melo sublinha que o importante é terminar o atual “processo de emergência” e avança que há diversos planos nesse sentido:
“O que nós temos de acabar é este processo de emergência e neste processo de emergência há diversos planos. Um plano é olhar para as variáveis e encontrar caminhos alternativos em função de como essas variáveis vão reagir, só que nós ainda estamos longe de perceber como as variáveis vão reagir todas.”
Sobre a decisão de iniciar a modalidade Casa Aberta para os maiores de 12 anos, o vice-almirante explica que se trata de uma medida tomada para “facilitar a vida às pessoas”, devido à mobilidade causa pelo período de férias.
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