Depois de o Infarmed ter anunciado que a vacinação realizada no Queimódromo do Porto foi válida, o vice-almirante Gouveia e Melo mostrou-se “tranquilo” com a decisão.
“O Queimódromo tinha três fases de análise. Uma fase era a consequência sobre as pessoas, e isso deixa-me tranquilo porque era a fase com mais impacto. Depois são as fases procedimentais, que são as últimas duas, que estão a ser esclarecidas para que não volte a acontecer”, esclarece o vice-almirante durante a visita ao centro de vacinação da Guarda.
O coordenador da task force sublinhou, no entanto, que é preciso esperar pelo relatório que indica o que falhou na cadeia de frio para decidir se o local irá continuar a administrar vacinas.
“Eu não posso dar confiança sem perceber o que é que falhou. Porque posso estar a dar a confiança, não tendo olhado para o que falhou, e as mesmas razões porque falhou voltarem a repetir-se”, sublinha.
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