As vacinas terão evitado mais de 200 mil infeções e 2.300 mortes desde maio. Na última reunião no Infarmed, esta sexta-feira, houve especialistas a defenderem, como prioritária, a vacinação das crianças dos 5 aos 11 anos. A Agência Europeia do Medicamento deve pronunciar-se sobre o tema durante a próxima semana.
Há mais de um mês que Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla inglesa) está a avaliar a administração da vacina da Pfizer em crianças dos 5 aos 11 anos. As conclusões devem ser anunciadas na próxima quarta-feira.
Em Portugal, é essa a faixa etária que tem apresentado maior incidência. Por isso, há quem defenda uma vacinação prioritária. Os efeitos que a infeção pode deixar a longo prazo no corpo ainda não estão claros, mas Henrique Barros garante que a doença também podem afetar as crianças.
A vacinação das crianças foi apenas uma das recomendações que saíram da reunião no Infarmed. Baltazar Nunes, epidemiologista do Instituto Ricardo Jorge, diz que é fundamental reforçar a vacinação a toda a população elegível até ao Natal.
Para que isso possa acontecer, o coordenador do plano de vacinação pediu mais meios no terreno. Nas próximas semanas devem ficar elegíveis para a vacinação mais de 1,8 milhões de pessoas.
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