Os últimos dados do Instituto Ricardo Jorge (INSA) indicam que há anticorpos contra o novo coronavírus em mais de 86% da população portuguesa. Entre os vacinados com a dose de reforço, o nível de imunidade é maior.
Uns ganharam anticorpos porque estiveram infetados com covid-19, outros têm proteção da vacina e há ainda quem tenha ambos. O retrato da imunidade da população portuguesa ao SARS-CoV-2 mostra que quase nove em cada 10 portugueses tem algum tipo de proteção.
A taxa de títulos de imunoglobulina G é superior a 92% em todas as faixas etárias acima dos 20 anos, com destaque para os que têm entre 50 59 anos, onde o valor é 96,5%. Já entre os mais novos, a imunidade é mais baixa, ficando-se pelos 17,9% em quem tem menos de nove anos.
Entre os vacinados, a proteção é maior para quem tomou as vacinas da Moderna e da Pfizer/BioNTech, mas a proteção depende de outros fatores, como por exemplo a administração da terceira vacina.
O inquérito serológico estima a imunidade da população portuguesa a partir de 4.545 amostras de residentes em Portugal.
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