Os números da Covid-19

Portugal com mais uma morte e 470 novos casos de covid-19

Portugal já contabilizou 836.033 casos e 16.974 mortes.

Portugal com mais uma morte e 470 novos casos de covid-19
Rafael Marchante

Portugal contabiliza esta quinta-feira mais uma morte e 470 novos casos de covid-19, segundo o relatório diário da Direção-Geral da Saúde (DGS).

De acordo com o boletim divulgado, desde o início da pandemia, Portugal já contabilizou 836.033 casos e 16.974 mortes, estando esta quinta-feira ativos 23.733 casos, menos 76 em relação ao dia anterior.

Esta quinta-feira, 324 doentes estão internados em enfermaria, menos oito em relação a quarta-feira e 89 em cuidados intensivos, mais um em relação ao dia anterior.

Os dados revelam também que 545 pessoas foram dadas como recuperadas, fazendo subir para 795.326 o número total desde o início da pandemia em Portugal, em março de 2020.

O número de contactos em vigilância pelas autoridades de saúde diminuiu em 397 relativamente a quarta-feira, totalizando agora 24.315.

O índice de transmissibilidade (Rt) do coronavírus SARS-Cov-2 em Portugal subiu na quarta-feira para 1, enquanto a incidência de casos de infeção por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias desceu para 69,3.

Os números anteriores destes indicadores, divulgados na segunda-feira, apontavam para um Rt de 0,99 e uma incidência de 70,4 casos por 100.000 habitantes.

Os dados do Rt e da incidência são atualizados à segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira.

DADOS POR REGIÃO

Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificadas hoje 143 novas infeções, contabilizando-se até agora 316.208 casos e 7.193 mortos.

A região Norte tem 213 novas infeções por SARS-CoV-2 e desde o início da pandemia já contabilizou 335.861 casos de infeção e 5.340 mortes.

Na região Centro registaram-se mais 49 casos, acumulando-se 118.631 infeções e 3.014 mortos.

No Alentejo foram assinalados mais nove casos e o único óbito das últimas 24 horas, totalizando 29.765 infeções e 971 mortos desde o início da pandemia.

Na região do Algarve o boletim de hoje revela que foram registados 13 novos casos, acumulando-se 21.632 infeções e 357 mortos.

A região Autónoma da Madeira registou 23 casos, contabilizando 9.193 infeções e 68 mortes devido à covid-19 desde março de 2020.

Os Açores têm hoje 20 novos casos e contabilizam 4.743 casos e 31 mortos desde o início da pandemia, segundo a DGS.

As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da DGS.

DADOS POR GÉNERO E FAIXA ETÁRIA

O novo coronavírus já infetou em Portugal pelo menos 379.295 homens e 456.426 mulheres, mostram os dados da DGS, segundo os quais há 312 casos de sexo desconhecido, que se encontram sob investigação, uma vez que esta informação não é fornecida de forma automática.

Do total de vítimas mortais, 8.914 eram homens e 8.060 mulheres.

O maior número de óbitos continua a concentrar-se nos idosos com mais de 80 anos, seguidos da faixa etária entre os 70 e os 79 anos.

Do total de mortes, 11.170 eram pessoas com mais de 80 anos, 3.614 com idades entre os 70 e os 79 anos, e 1.519 tinham entre os 60 e os 69 anos.

Depois do estado de emergência, Portugal deverá passar para situação de calamidade

A partir de sábado, o estado de emergência chega ao fim e o país deverá entrar em situação de calamidade. Esta novo panorama permite que sejam adotadas medidas excecionais, como cercas sanitárias ou limites à circulação entre concelhos. Mas não podem ser suspensos direitos, liberdades ou garantias.

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A pandemia não terminou e o país ainda tem de se manter em alerta. Assim, como já aconteceu no ano passado, Portugal deverá entrar em situação de calamidade, o mais severo da lei de bases da proteção civil, mas não tão gravoso como o estado de emergência.

A situação de calamidade prevê, por exemplo, que sejam impostos limites ou condicionamentos à circulação de pessoas – nomeadamente a criação de cercas sanitárias, de forma a evitar a propagação de surtos epidémicos. Está também prevista a possibilidade de limitação da utilização dos transportes públicos, comunicações, abastecimento de água, energia e consumo de bens de primeira necessidade.

Se até aqui, as decisões tinham de passar pelo Presidente da República e pelo Executivo, a partir de agora, com a situação de calamidade, a competência é exclusiva do Governo. Também ao contrário do estado de emergência, este novo estado não tem prazo definido. As medidas adotadas pelo Conselho de Ministros devem definir o horizonte temporal e o âmbito territorial das medidas.