Os números da Covid-19

Portugal com mais 16 mortes e 6.334 novos casos de covid-19

Taxa de incidência e índice de transmissibilidade continuam a subir.

Portugal com mais 16 mortes e 6.334 novos casos de covid-19
Armando Franca

Portugal contabiliza esta segunda-feira mais 16 mortes e 6.334 novos casos de covid-19, segundo o relatório diário da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Hoje estão ativos 105.614 casos, mais 3.895 em relação a domingo.

Das 16 mortes, cinco ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo, seis no Centro, três no Norte e duas no Algarve.

O boletim da DGS revela que estão internados 914 doentes, mais 36 do que ontem. Nos cuidados intensivos estão 150 doentes, menos um.

Os dados indicam ainda que mais 2.423 doentes foram dados como recuperados, fazendo subir para 1.161.615 o número total de recuperados desde o início da pandemia em Portugal.

As autoridades de saúde têm sob vigilância 127.669 contactos, mais 3.492 relativamente ao dia anterior.

INCIDÊNCIA E RT NO VERMELHO E A SUBIR

No boletim desta segunda-feira, a DGS atualizou também os dados da matriz de risco e que apontam para a subida de ambos face à última atualização feita na sexta-feira.

A incidência é agora de 804,3 casos por 100 mil habitantes a nível nacional (eram 630,8 casos na sexta-feira) e de 807,4 casos por 100 mil habitantes no continente (633,1 era o valor registado na sexta-feira).

O índice de transmissibilidade (Rt) também subida, fixando em 1,23 quer a nível nacional quer no continente (estava em 1,11).

DADOS POR REGIÃO E FAIXA ETÁRIA

Segundo os dados da DGS, a maioria dos óbitos diários continua a registar-se entre os idosos com mais de 80 anos, num total de nove, seguido da faixa etária dos 70 aos 79, com quarto mortes registadas, tendo ainda ocorrido duas mortes entre os 60 e os 65 anos e uma entre os 50 e os 59 anos.

O maior número de óbitos desde o início da pandemia concentra-se entre os idosos com mais de 80 anos (12.265), seguindo-se as faixas etárias entre os 70 e os 79 anos (4.085) e entre os 60 e os 69 anos (1.734).

O maior número de novos casos diagnosticados situa-se na faixa etária entre os 20 e os 29 anos (1.459), seguida das faixas entre 40 e 49 anos (1.189), entre 30 e 39 anos (1.121), entre 50 e 59 anos (769), entre 10 e 19 anos (756), até aos 9 anos (385), dos 60 aos 69 anos (420), dos 70 aos 79 anos (142) e dos idosos com mais de 80 anos (93).

Desde o início da pandemia, em março de 2020, a região de Lisboa e Vale do Tejo registou 496.150 casos e 7.951 mortes.

Na região Norte registaram-se 473.136 infeções e 5.760 óbitos e a região Centro tem agora um total acumulado de 184.045 infeções e 3.347 mortes.

O Algarve totaliza 56.407 contágios e 575 óbitos e o Alentejo soma 45.950 casos e 1.086 mortos por covid-19.

A Região Autónoma da Madeira soma desde o início da pandemia 19.164 infeções e 120 mortes e o arquipélago dos Açores 11.267 casos e 51 óbitos.

As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da DGS.

SNS24 emitiu mais de 224 mil requisições de testes em dezembro até ao Natal

O SNS24 emitiu este mês, até dia 25, mais de 224 mil requisições de testes à covid-19, das quais 12.390 só no dia de Natal, segundo os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).

Os dados dos SPMS indicam que durante o mês de dezembro (até dia 25) foram emitidas 224.606 requisições de testes à covid-19, das quais 87.857 na última semana.

De acordo com a Lusa, no mesmo período, foram emitidas pelo SNS 24 um total de 164.184 declarações provisórias de isolamento profilático, das quais 64.959 na última semana (9.584 no dia de natal).

Ainda assim, o aumento de casos de covid-19 está a pressionar cada vez mais a linha SNS24. É cada vez mais difícil conseguir que alguém atenda a chamada.

Quem, por estes dias, tem ligado para a Saúde 24 é logo convidado a desligar.

“A linha está com elevada procura. Aconselhamos que desligue e ligue mais tarde”, é a mensagem reproduzida.

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À SIC, os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde confirmam o "crescimento muito acentuado e brusco na procura da linha" relacionado com "o súbito agravamento" da pandemia. Ainda assim, não revelam quantas chamadas têm ficado por atender nos últimos dias.

Dizem, no entanto, que abriram um novo call-center em Coimbra e que vão criar novos centros de atendimento, como o que em janeiro vai abrir em Beja.

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