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Keepr: o "cupido moderno" que usa as personalidades para criar "relações fortes"

Na rubrica "A Minha Startup é Portuguesa" vamos conhecer alguns dos projetos apresentados nesta edição da Web Summit.

Keepr: o "cupido moderno" que usa as personalidades para criar "relações fortes"
Filipa Traqueia

Com muito cuidado, Filipe Ferreira tira uma folha de linhas escrita. Foi aqui que aos 13 anos começou a descrever os diferentes tipos de personalidade das pessoas. Foi também aqui que começou a ideia para criar a Keepr, uma aplicação que pretende revolucionar as relações em Portugal.

O conceito é simples: juntar pessoas com personalidades compatíveis. Filipe Ferreira começou por testar a sua ideia com os amigos, o que lhe valeu a alcunha de “cupido moderno”.

“Eu consegui provar que esta teoria funciona com os meus amigos”, conta. Dos 200 casais que receberam um “coração” de Filipe Ferreira, com base na teoria da ligação das personalidades, “ainda estão juntos ao fim de dois anos e metade casou”.

O fundador da startup considera que a pandemia e os confinamentos foram testes às relações, tendo as relações fortes sobrevivido e as mais fracas terminado. “Nós queremos criar relações fortes e duradouras”, afirma, referindo que este projeto não se limita a relações amorosas.

Como funciona? O utilizador que aderir à Keepr vai encontrar um questionário de 10 perguntas que irá determinar o tipo de personalidade da pessoa. Depois, com recurso a inteligência artificial, ser-lhe-ão apresentadas as melhores correspondências. Se ambos aprovarem, faz-se a ligação.

Mas não fica por aqui: com base na análise feita no início, a Keepr prepara também um encontro para as duas pessoas, composto por experiências que são mais adequadas a cada tipo de personalidade. O objetivo da startup é desenvolver parcerias com empresas de experiências e restaurantes para poder oferecer um desconto de 20% aos clientes.

Além de procurar parceiros para o negócio, o fundador da startup gostaria também de encontrar financiamento para investir em marketing. E quer aprender com os gurus da tecnologia que, por estes dias, percorrem a FIL e o Altice Arena.

O projeto ainda não está disponível para o público porque falta uma aprovação. Filipe Ferreira espera ter luz verde oficial da Ordem dos Psicólogos para garantir que a sua lista de personalidades tem fundamento científico antes de avançar para a comercialização do projeto.

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