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Os processos em que Pinto da Costa já esteve envolvido

Não é a primeira vez que o presidente do Futebol Clube do Porto é associado a investigações criminais, sendo o processo Apito Dourado o mais mediático.

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Não é a primeira vez que o nome de Jorge Nuno Pinto da Costa é associado a investigações criminais, tendo já sido suspeito, arguido e testemunha em outros processos, chegando mesmo a ser condenado pela justiça desportiva, tendo acabado ilibado anos mais tarde. O processo Apito Dourado foi o mais mediático, mas há outros.

A penhora das Antas

Vamos começar por recuar a março de 1994.

O Estádio da Antas tinha acabado de ser penhorado pelas Finanças por dívidas do FC Porto ao Fisco e à Segurança Social.

A situação foi, no entanto, resolvida menos de um mês depois.

Valentim Loureiro, presidente na altura da Liga de Clubes, e amigo pessoal de Pinto da Costa, serviu de intermediário neste processo e apresentou uma garantia bancária para que a penhora fosse levantada.

O processo Apito Dourado

Daqui, saltamos diretamente para 2004 e para o processo Apito Dourado.

Depois de meses de investigação, no dia 2 de dezembro, a Polícia Judiciária deslocou-se a casa de Pinto da Costa, com mandados de busca e detenção, mas o dirigente portista não estava, depois de alegadamente ter sido informado que seria detido.

Após uns dias em Espanha, apresentou-se no Tribunal de Gondomar.

O interrogatório foi na semana seguinte, tendo saído em liberdade mediante o pagamento de uma caução de 200 mil euros.

O processo arrastou-se durante anos e as escutas entretanto divulgadas não puderam ser usadas como prova em tribunal.

As acusações de tráfico de influências e corrupção desportiva acabaram arquivadas.

O processo Apito Final

Num processo não criminal, chamado Apito Final e que derivou do Apito Dourado, o Comité Disciplinar da Liga condenou Pinto da Costa a uma suspensão de dois anos, mas este castigo acabou anulado pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol.

A operação Fénix

Em 2017, Pinto da Costa foi um dos 54 arguidos da operação Fénix, que investigava a empresa de segurança SPDE.

O presidente do FC Porto era suspeito de contratação ilegal de segurança privada, mas acabou absolvido nas alegações finais.

A operação Prolongamento

Nos últimos três anos, o Estádio do Dragão foi alvo de algumas buscas por parte de inspetores da Polícia Judiciária.

As ligações entre Jorge Nuno pinto da Costa, Alexandre Pinto da Costa e Pedro Pinho são de há uns tempos para cá alvo de atenção mediática.

Jorge Nuno Pinto da Costa tem 83 anos e é presidente do FC Porto há 39.

Tem estado associado a vários processos criminais, mas nunca foi condenado num tribunal.

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