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"Desapareceu tudo": agricultores alentejanos fazem contas aos estragos dos últimos dias

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Em Monforte, Vaiamonte e Santo Amaro a água fez colapsar estradas, inundou casas e destruiu culturas.

Em Monforte, ainda há estradas intransitáveis e muitos agricultores não conseguem chegar às propriedades. Os estragos são significativos e em muitos casos as culturas estão perdidas.

Quatro estradas de Monforte colapsaram devido à brutalidade da força da água e, até ao momento, mantêm-se intransitáveis. O presidente da Câmara da autarquia, Gonçalo Lagem, pede que as pessoas procurem itinerários alternativos, e que não arrastem as barreiras que impedem o avanço dos automóveis.

A chuva forte que se fez sentir destruiu culturas e estações de bombagem, arrastou animais e inundou olivais.

Vários agricultores do município ainda não puderam aceder às propriedades, nem fazer contas aos prejuízos difíceis de encarar. Quem já observou os efeitos do temporal pôde concluir que “desapareceu tudo”.

A chuva deixou rastos de destruição por outras localidades como Viamonte e Santo Amaro, onde o ribeiro local transbordou e inundou casas e algumas lojas.

No balanço provisório somam-se também 15 viaturas, estradas intransitáveis e muito trabalho de recuperação.

“Começar a fazer o levantamento de todos os estragos. Existem milhares de euros de prejuízo, felizmente estão a aparecer muitos donativos de muitas pessoas que estão a querer doar e esperemos que venham mais”, diz Nélio Painha, presidente da Junta de Freguesia de Santo Amaro.

Depois de quase um ano de chuva concentrado em horas, o Alentejo pode ter recuperado dos dias de seca, mas vai precisar de dias para superar estragos do temporal.

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