"Estou profundamente preocupado com a situação no Egito e com as contínuas notícias de derramamento de sangue", afirmou o líder da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), "lamentando a perda de vidas humanas".
Rasmussen sublinhou que o Egito "é um parceiro importante para a NATO no seu diálogo mediterrânico" e apelou a todas as partes para que "se abstenham de usar a violência e restabeleçam o processo político".
Após a escalada de violência no Egito, a comunidade internacional exortou ao fim dos ataques no país.
Na União Europeia, a chefe da diplomacia europeia pediu contenção a todas as partes no Egito e considerou "extremamente preocupantes" as informações sobre vítimas do desmantelamento dos acampamentos dos apoiantes do presidente deposto Mohamed Morsi.
Também a União Africana (UA) condenou hoje veementemente "os atos de violência de provocaram a perda de numerosas vidas humanas" no Egito e pediu a todas as partes, especialmente ao Governo interino, que mantenha "a máxima contenção".
Num comunicado oficial, o Conselho de Paz e Segurança da União Africana (UA), que hoje analisou numa reunião o conflito egípcio, instou as partes a "evitarem qualquer ato de violência e a abraçarem o espírito de diálogo, respeito e tolerância mútua".
A organização pan-africana frisou a "importância de um Egito pacífico, estável e democrático", segundo a nota emitida pela sede da UA, em Adis Abeba.
Lusa