Avião abatido
O avião foi abatido por um míssil terra-ar, de origem ainda desconhecida, disseram responsáveis norte-americanos dos serviços secretos.
Os analistas dos serviços de informação "acreditam fortemente" que o Boeing 777 foi abatido por um míssil terra-ar e estão a examinar os dados a fim de determinar se o míssil foi disparado pelos separatistas pró-russos da Ucrânia, soldados russos do outro lado da fronteira ou forças governamentais ucranianas.
Forças ucranianas e separatistas negam envolvimento
O Presidente ucraniano sublinha que "as forças armadas ucranianas não efetuaram disparos suscetíveis de atingir alvos nos ares", acrescenta, antes de apresentar as condolências às famílias das vítimas". "É o terceiro caso trágico nos últimos dias, após os aviões Na-26 e Su-25 das forças armadas ucranianas, abatidos a partir de território da Rússia", declarou Petro Poroshenko num comunicado da Presidência.
O conselheiro do governo ucraniano Anton Gerashenko escreveu no Facebook que o avião foi abatido por um míssil de uma bateria anti-aérea russa.
Por sua vez, o primeiro-ministro adjunto dos separatistas, Andrei Purgin, garantiu à AP que os rebeldes não dispararam contra o avião.
Os separatistas devolvem a acusação e alegam que o Boeing 777 terá sido atingido por caça ucraniano.
Rússia e EUA oferecem ajuda
Os serviços de emergência russos disponibilizaram-se para auxiliar nas operações de busca e salvamento.
O Presidente da Rússia enviou entretanto condolências ao primeiro-ministro da Malásia. A queda deste avião já foi tema de uma conversa telefónica entre Vladimir Putin e o Presidente dos EUA, Barack Obama.
O Presidente norte-americano, Barack Obama, também já ofereceu apoio ao Governo ucraniano nas investigações.
Contato perdido a 10 mil metros de altitude
A Malaysia Airlines confirmou que perdeu o contacto com o avião, um Boeing 777, às 14:15 GMT no espaço aéreo ucraniano, a 10 mil metros de altitude. O voo MH17 seguia de Amsterdão para Kuala Lumpur, com 280 passageiros e 15 tripulantes.
O avião perdeu a comunicação com terra na região oriental de Donetsk, perto da cidade de Shaktarsk, e palco de combates entre forças governamentais ucranianas e rebeldes federalistas pró-russos.
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