Washington anunciou em maio ter começado a fornecer armas às Unidades de Proteção do Povo (YPG), que integram as Forças Democráticas da Síria (FDS), aliança árabe-curta na frente do combate contra o grupo extremista Daesh.
As FDS lutam atualmente para reconquistar Raqa, o principal bastião do Estado Islâmico na Síria.
A Turquia, importante membro da NATO, considera, no entanto, que as YPG estão ligadas ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, proibido na Turquia), classificado de "organização terrorista" por Ancara e pelos seus aliados ocidentais.
E receia que as armas entregues às YPG acabem por chegar ao PKK e se voltem contra ela.Ancara teme ainda a criação de um Estado curdo na Síria, junto à sua fronteira.
Segundo a presidência turca, o presidente turco e o secretário da Defesa norte-americano também reiteraram a sua oposição ao referendo sobre a independência do Curdistão iraquiano, que deve realizar-se a 25 de setembro.
Mattis esteve na terça-feira no Iraque onde se encontrou com o líder curdo iraquiano, Massud Barzani.
Lusa