Joe Biden diz que os Estados Unidos da América estão de regresso. O Presidente norte-americano foi a figura central da cimeira da NATO e as diferenças para o seu antecessor – Donald Trump – já saltam à vista.
Aos impacientes por mudanças rápidas na política externa, Joe Biden pede tempo. “120 dias, dê-me um desconto. Eu preciso de tempo”, respondeu aos jornalista que o questionava sobre as sanções da era Trump que ainda estão em vigor.
Em Bruxelas, os quatro anos da presidência de Trump ainda estão frescos: as críticas desabridas aos aliados e as exigências em aumentar o orçamento militar para 4% do PIB. E ainda a foto de família, em que Trump fez questão de ficar à frente.
Na cimeira da NATO, o Presidente usou um tom conciliador para tentar a união dos 30 países contra a China e a Rússia – consideradas por Washington as duas maiores ameaças ao equilíbrio mundial.
Também na cimeira do G7, Biden marcou as mudanças no comportamento e tentou apagar o fogo das guerras comerciais abertas pelo antecessor aos produtos europeus e ao aço chinês.
Mas as comparações são inevitáveis nos encontro protocolares com a Rainha de Inglaterra. Biden foi um presidente respeitoso que se encontrou com a soberana britânica e, no final, não resistiu a fazer uma comparação com a própria mãe.
Já Trump falhou nos protocolos de Buckingham: começou por chegar atrasado, ficou mais tempo que o previsto no chá marcado para o castelo de Windsor e andou à frente – e não ao lado – da rainha na revista à Guarda Real.
Donald Trump, que celebrou 75 anos esta semana, mantém a promessa de voltar a luta nas Presidenciais de 2024. Por outro lado, Joe Biden faz questão de cumprir promessas eleitorais e apagar o rasto político do anterior ocupante da Casa Branca.
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