As forças de segurança sul-africanas detiveram perto de 2 mil pessoas na sequência dos motins que, nos últimos dias, já provocaram mais de 70 mortos. O caos alastra e há sectores vitais completamente paralisados.
Ao fim de quase uma semana de caos, alguns dos principais setores económicos da África do Sul estão agora em risco: refinarias, portos, transportes.
A paralisação destes setores pode agravar uma situação já muito grave de abastecimento de bens essenciais. Além das notícias e sobretudo das imagens de destruição e de pilhagens em lojas e centros comerciais, chegam agora imagens de longas filas para comprar alimentos.
A África do Sul enfrenta uma nova vaga pandémica. A crise provocada pelos efeitos colaterais da pandemia adensa-se. A destruição de edifícios destruiu também muitos empregos.
Os inúmeros incêndios provocaram uma devastação sem precedentes e dilemas, como o que viveu Naledi Manyoni que, perante a ameaça das chamas num centro comercial em Durban, atirou a filha para os braços de desconhecidos, que se juntaram para a proteger da queda.