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Vento forte dificulta combate a incêndio nos arredores de Atenas

Em França, o fogo na região da Costa Azul já fez dois mortos.

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Na Grécia, o incêndio a 60km de Atenas continua por controlar. Centenas de bombeiros combatem as chamas, que se estão a propagar rapidamente por causa do vento forte que sopra na região. Em França, as chamas já fizeram, pelo menos, dois mortos e 20 feridos. Nos Estados Unidos, as chamas continuam a consumir milhares de hectares de floresta e mato

É o quarto dia de combate, mas o fogo continua a aumentar e a espalhar-se por milhares de hectares de pinhal, pondo em risco várias localidades que foram, entretanto, evacuadas. Centenas de bombeiros gregos contam com a ajuda de várias equipas vindas da Polónia para controlar as chamas em Vilia, a cerca de 60km noroeste de Atenas.

O vento forte está a dificultar o trabalho dos bombeiros e a propagar o incêndio, criando novas frentes. Os meteorologistas dizem que o vento se irá manter nos próximos dias. Várias casas já foram destruídas e há estradas cortadas na região. As autoridades não permitem aos residentes regressar a casa.

Em França, também o vento frio e seco que desce das colinas da Provença está a inflamar, cada vez mais, o incêndio que consome parte da Costa Azul. Há mais de 1.100 bombeiros no terreno e vários meios aéreos, mas as chamas continuam por controlar. Mais de 7.000 hectares de floresta já foram destruídos e milhares de pessoas tiveram de ser realojadas em centros de acolhimento provisório. Há, pelo menos, duas dezenas de feridos e duas vítimas mortais a lamentar.

Nos estado norte-americano da Califórnia, há abrigos que já nem conseguem receber mais pessoas. As famílias que perderam tudo com os incêndios têm de dormir nos carros ou na rua. Milhares de pessoas perderam todos os bens e nem sabem quando poderão voltar a casa ou o que irão encontrar no local onde viviam. Os fogos continuam a ganhar força e a destruir cidades inteiras.

Do sul, na Califórnia – o estado mais atingido pelas chamas –, até ao norte, no Alasca, há centenas de fogos ativos, alguns com frentes de dezenas de quilómetros de extensão. Nem todos os meios à disposição de um dos países mais ricos do mundo conseguem pôr fim aos fogos que, há semanas, consome milhares de hectares de floresta e mato por toda a América.

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