Um novo estudo aponta, de forma clara, o papel do aquecimento global nas catástrofes que se têm multiplicado neste verão. Os autores reforçam a ideia de que estas situações serão cada vez mais frequentes.
O verão de 2021 ficou marcado por incêndios devastadores, calor extremo, chuvas intensas e inundações. Todos estes episódios extremos são, segundos um estudo da World Weather Attribution, consequência do aquecimento global.
Para os 30 cientistas que assinam o artigo, não há dúvidas que as alterações climáticas aumentam a possibilidade e a intensidade dos acontecimentos – como as cheias que, no mês passado, atingiram as regiões da Alemanha e a Bélgica e provocarm cerca de 200 mortos.
No início do mês, no relatórios "Código Vermelho para a Humanidade", os cientistas das Organizações das Nações Unidas já tinham alertado para um aquecimento do planeta mais célere e forte do que se esperava. Esse aquecimento poderá estar na origem de desastres naturais sem precedentes.
► VEJA MAIS:
- Incêndio já queimou quase 40 mil hectares na Califórnia
- Incêndio destrói mais de metade de parque florestal no Brasil
- Incêndio destruiu milhares de palmeiras no maior oásis de Marrocos
- Incêndio causado por balão destrói mais de 60% de um parque florestal no Brasil
- Ordem dos Psicólogos disponibiliza recomendações para situações de catástrofe
- Pelo menos 22 mortos em inundações no estado norte-americano de Tennessee
- Tempestade Henri deixou mais de 100 mil pessoas sem eletricidade na costa leste dos EUA
- Henri perde força e passa a tempestade tropical mas ainda pode fazer estragos
- Furacão Henri põe fim a concerto com milhares de pessoas no Central Park