A situação na fronteira entre a Polónia e a Bielorrússia está a preocupar a Europa e o mundo. A Polóni acusa a vizinha de terrorismo de Estado e diz que o regime de Lukashenko está a encaminhar os migrantes, numa pressão intolerável.
A Polónia mobilizou 15.000 soldados para proteger uma pequena parte dos mais de 400 quilómetros da fronteira com a Bielorrússia.
As autoridades bielorrussas responderam com o envio de mais 1.000 migrantes para a zona de fronteira.
A presidente da Comissão Europeia anunciou esta quarta-feira que as sanções contra a Bielorrússia vão aumentar "muito rapidamente, no início da semana que vem".
No meio da guerra diplomática estão agora perto de 4.000 pessoas, encurraladas por muros de arame farpado. A esmagadora maioria é originária do Médio Oriente e em busca de asilo na União Europeia.
A solução para esta crise passará por Moscovo.
VEJA TAMBÉM:
- "Este é um ataque híbrido de regime autoritário"
- Conselho de Segurança da ONU reúne-se de urgência para debater crise polaco-bielorrussa
- Ministro português diz que ação do regime de Lukashenko na fronteira com a Polónia é "imoral"
- Presidente do Conselho Europeu admite muro na fronteira da Polónia com a Bielorrússia
- Ministros russo e bielorrusso reúnem-se para discutir crise de migrantes
- Companhias aéreas enganam migrantes e deixam-nos em situação de "fome, frio e sede"
- Bruxelas pede novas sanções contra a Bielorrússia por uso de migrantes como arma política