Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul informaram Pyongyang, esta quarta-feira, que se avançar com um teste nuclear esse ato resultará numa "resposta forte sem precedentes".
Após conversações em Tóquio, os responsáveis da diplomacia dos três países deixaram claro o seu compromisso de reforçar os esforços de dissuasão na região. "Acordámos em reforçar ainda mais a cooperação (...) para que a Coreia do Norte ponha imediatamente termo às suas atividades ilegais e retome as conversações de desnuclearização", disse o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Sul, Cho Hyun-dong.
"Os três países concordaram com a necessidade de uma resposta forte sem precedentes se a Coreia do Norte conduzir o seu sétimo ensaio nuclear", sublinhou.
Seul e Washington avisaram que Pyongyang poderia estar prestes a realizar outro ensaio nuclear, pela primeira vez desde 2017, após uma série de lançamentos de mísseis balísticos nas últimas semanas.
Um míssil sobrevoou o Japão no mês passado e a Coreia do Norte afirmou ter realizado exercícios nucleares táticos.
"Todos estes comportamentos são perigosos e profundamente desestabilizadores", disse a secretária de Estado-adjunta dos EUA, Wendy Sherman, exortando a Coreia do Norte a "abster-se de mais provocações".
O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros japonês, Takeo Mori, afirmou que "a intensificação das atividades nucleares e de mísseis da Coreia do Norte (...) é um desafio claro e sério para a comunidade internacional".
Os três países concordaram em "reforçar a dissuasão na nossa região com vista à desnuclearização da Coreia do Norte", acrescentou.