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Começaram os funerais das mais de 150 vítimas do esmagamento na Coreia do Sul

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Há 561 especialistas a investigar o caso.

Começaram os funerais das mais de 150 vítimas do esmagamento deste sábado, na Coreia do Sul. Cerca de 500 especialistas estão a investigar o caso.

Numa espécie de labirinto de ruas estreitas e inclinadas, cerca de 100 mil pessoas percorriam apertadas a zona de bares de Seul, na Coreia do Sul em direção a uma festa de Halloween no passado sábado. Eram 10 vezes mais do que a zona suportava.

A falta de espaço e o pânico motivou os empurrões, quem estava à frente acabou por cair e foi espezinhado pela multidão. Pelo menos 154 pessoas morreram, a grande maioria eram mulheres e tinham menos de 30 anos, 11 das vítimas eram adolescentes. Há ainda 33 pessoas que estão hospitalizadas em estado grave.

Face ao cenário de tragédia, o Presidente da Coreia do Sul decretou luto nacional e esteve presente esta segunda feira num monumento dedicado às vítimas.
Na capital multiplicam-se os locais de homenagem, visitados por milhares de pessoas inconformadas com o incidente.

Face à onda de críticas que acusa as autoridades de falta de medidas para controlar a multidão, a polícia já reconheceu que os 137 agentes destacados eram insuficientes, mas garante que eram mais do que em anos anteriores.

Desde peritos em situações de catástrofe, a quem estuda o comportamento humano em espaços pequenos, cabe agora à equipa de 561 investigadores perceber o que falhou na primeira grande festa em 3 anos, que marca o fim das restrições devido à pandemia.

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