Donald Trump começa esta terça-feira a ser julgado em Nova Iorque por queixa de violação da jornalista E. Jean Carroll.
A antiga colunista da revista Elle acusa o antigo Presidente dos Estados Unidos de a ter violado em meados da década de 1990.
Invocando a Lei de Sobreviventes Adultos de Nova Iorque, a jornalista, de 78 anos, pede que o ex-Presidente seja julgado por um júri, por crime de lesões relacionadas com "estupro e toque forçado", exigindo que Trump a indemnize pelos danos, com uma multa de valor indeterminado.
No entanto, Trump não corre risco de ser condenado a pena de prisão.
Em causa estará um alegado pagamento de danos compensatórios a Carroll no âmbito de um processo civil.
O julgamento não deverá demorar mais do que uma semana.
Vai ter júri anónimo
Os nomes dos jurados serão mantidos em segredo no julgamento civil num processo de violação contra o ex-Presidente dos EUA Donald Trump, devido a um risco muito forte" de outra forma serem alvo de assédio.
Os júris anónimos são invulgares, particularmente fora de casos criminais.
A Associated Press e o Daily News de Nova Iorque opuseram-se à intenção de ocultar as identidades dos jurados.