O submarino Titan, da OceanGate Expeditions, estava desaparecido há quatro dias quando os destroços começaram a ser recolhidos pelo ROV, confirmando assim o fim trágico dos cinco tripulantes. Agora, resta confirmar o que aconteceu ao Titan e se os corpos poderão ser recolhidos.
A piloto de ROV da Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC), Andreia Afonso, considera que os ROVs têm agora a importante tarefa de recolher os fragmentos do submarino Titan.
Será possível uma reconstrução do acidente com o auxílio do ROV? A piloto tem sérias dúvidas se algum dia teremos uma resposta a esta questão, mesmo recolhendo todos os pedacinhos do submarino. Isto porque, "é difícil perceber onde se deu a falha estrutural".
A implosão do submarino terá ocorrido a cerca de 3.000 metros de profundidade, pois foi a esta posição que o submarino perdeu o contacto com a superfície.
Posto isto, a piloto de ROV, Andreia Afonso, deixa claro "não há nenhuma probabilidade" de encontrar corpos, isto porque, "os tripulantes foram esmagados pela cápsula".
Outro fator que acresce é a presença de vida marítima a esta profundidade, onde não existe muita comida disponível.