Vai entrar em Gaza uma segunda coluna de ajuda humanitária com 17 camiões este domingo. As Nações Unidas dizem que é urgente que esta ajuda chegue aos civis.
A passagem dos primeiros camiões com bens essenciais é festejada no posto fronteiriço de Rafah. Mas estes veículos representam uma ínfima parte da ajuda humanitária necessária – apenas 3% do que é preciso diariamente para cerca de 2 milhões de pessoas cercadas no enclave palestiniano.
A ajuda que começou a entrar pela fronteira de Rafah ainda não chegou aos hospitais da Faixa de Gaza. Os médicos falam numa “catástrofe sanitária”.
O apelo é também reforçado pelas várias agências das Nações Unidas. Alertam que, devido à falta de água potável e de eletricidade, o tempo está a esgotar-se e as taxas de mortalidade vão disparar. Já foram registados vários casos de sarna e varicela.
Na fronteira de Rafah, entre o Egito e a Faixa de Gaza, há dezenas de palestinianos com dupla nacionalidade que continuam retidos. Fugiram dos bombardeamentos israelitas, mas continuam presos em Gaza.
Depois de duas semanas, continuam sem saber quando poderão passar a fronteira com o Egito. Na sequência da ordem de evacuação de Israel, cerca de um milhão de palestinianos fugiram para o sul.