O secretário-geral da NATO pede coordenação no envio de armas para a Ucrânia para evitar mais atrasos, como os que aconteceram no inverno passado.
De visita à Letónia para a Cimeira dos 9 de Bucareste, que agrega vários membros da frente leste da NATO, Jens Stoltenberg voltou a reforçar o empenho da aliança na ajuda a Kiev.
"A tarefa mais urgente é, evidentemente, garantir que prestamos apoio à Ucrânia durante o tempo que for necessário. Por isso, espero que os aliados da NATO concordem em que a NATO assuma a liderança na prestação de assistência em matéria de segurança e de formação à Ucrânia, e que também concordem com um compromisso financeiro a longo prazo para com a Ucrânia, porque os aliados da NATO já estão a prestar 99% do apoio militar à Ucrânia.”
"Penso que faz sentido que a NATO desempenhe um papel de coordenação mais forte, também para evitar as lacunas e os atrasos a que assistimos durante o inverno. A Ucrânia precisa de um fluxo previsível e estável de apoio militar", destaca Stoltenberg.
Já no terceiro ano de guerra, as forças armadas ucranianas têm-se confrontado com falta de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais.