A vice-presidente norte-americana reafirma o compromisso dos Estados Unidos da América (EUA) para com a Ucrânia. Kamala Harris considera que a invasão russa é um “ataque às regras internacionais e aos princípios incorporados na Carta das Nações Unidas”.
“A Rússia é membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas. No entanto, há quase dois anos e meio violou vergonhosamente os princípios básicos dessa Carta”, declarou a vice-presidente dos EUA, durante a conferência para a paz na Ucrâia, que decorre, este fim de semana, na Suíça.
Aos olhos de Kamala Harris, “Putin avançou com uma proposta [de paz]”, mas, “a verdade” é que “não fala em negociações”: “Ele pede uma rendição” da Ucrânia.
“O presidente Joe Biden e eu vamos continuar a apoiar a Ucrânia e a impor custos à Rússia e vamos continuar a trabalhar para uma paz justa e duradoura”, garantiu.
Os Estados Unidos da América anunciaram, este sábado, na Suíça, uma ajuda de mais 1,4 mil milhões de euros para "impulsionar o setor energético ucraniano, responder às necessidades humanitárias da população civil e reforçar a segurança".
O pacote inclui 466 milhões de euros em novos fundos de "assistência energética" e a "redistribuição" de 302 milhões de euros de "fundos previamente anunciados" para, em conjunto, "reparar infraestruturas ucranianas danificadas durante a guerra com a Rússia".
Outros 353 milhões de euros serão destinados à assistência humanitária a refugiados ou pessoas deslocadas internamente que tenham sido "afetadas pela guerra da Rússia contra o povo ucraniano", sob a forma de assistência alimentar, abrigo, serviços médicos e de higiene.
Kamala Harris avançou também com mais 280 milhões de euros, em colaboração com o Congresso e Departamento de Estado dos Estados Unidos, que se destinam para prestar "assistência à segurança civil" e que inclui "equipamento que salva vidas" para que os agentes da guarda fronteiriça e das forças de segurança possam "operar em segurança na frente de guerra".
Com Lusa