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Estados Unidos anunciam novo pacote de ajuda militar a Kiev de 1,6 mil milhões de euros

Os norte-americanos permanecem o maior apoiante militar da Ucrânia e já despenderam, segundo os números oficiais, mais de 55 mil milhões de dólares (51 mil milhões de euros) em armas, munições e outras ajudas desde o início da invasão russa em larga escala, em fevereiro de 2022.

Estados Unidos anunciam novo pacote de ajuda militar a Kiev de 1,6 mil milhões de euros
Evan Vucci/AP

Os Estados Unidos anunciaram esta segunda-feira uma nova ajuda militar à Ucrânia avaliada em cerca de 1,7 mil milhões de dólares (1,6 mil milhões de euros) que inclui munições antiaéreas e obuses de artilharia solicitados por Kiev.

Em comunicado, o Departamento de Defesa norte-americano precisou que esta ajuda inclui 200 milhões de dólares (184 milhões de euros) de equipamentos provenientes dos recursos militares norte-americanos disponíveis e 1,5 mil milhões (1,4 mil milhões de euros) que serão encomendados à indústria da Defesa.

Washington vai fornecer vários tipos de munições antiaéreas, incluindo munições de lança-foguetes Himars, e armas antitanque.

Em mensagem nas redes sociais, o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que esta segunda-feira visitou a frente na região de Kharkiv (nordeste), manifestou-se "extremamente reconhecido" face ao seu homólogo Joe Biden, ao Congresso e aos norte-americanos pela ajuda.

Os Estados Unidos permanecem o maior apoiante militar da Ucrânia e já despenderam, segundo os números oficiais, mais de 55 mil milhões de dólares (51 mil milhões de euros) em armas, munições e outras ajudas desde o início da invasão russa em larga escala, em fevereiro de 2022.

Após longas e difíceis discussões, o Congresso norte-americano votou no final de abril, a pedido de Joe Biden, um novo pacote de 61 mil milhões de dólares (57 mil milhões de euros) de ajuda militar e económica à Ucrânia.

As forças russas invadiram duas aldeias da linha de frente na região de Donetsk, leste da Ucrânia, disse esta segunda-feira uma fonte militar ucraniana, após ataques incessantes com os quais Moscovo procura sobrecarregar as defesas no campo de batalha.

"Eles pressionaram sem parar" para capturar Vovche e Prohres, disse o sargento-chefe da 47ª Brigada Mecanizada Separada da Ucrânia, Oleh Chaus, à rádio Svaboda. "Eles enviaram um grande número de tropas, que não tinham sido usadas anteriormente", referiu ainda.

O Ministério da Defesa da Rússia afirmou nos últimos dias que tinha tomado o controlo das aldeias, mas o Estado-maior ucraniano não fez qualquer comentário oficial.

As aldeias situam-se a cerca de 30 quilómetros a noroeste de Avdiivka , uma cidade de Donetsk que o exército russo conquistou em fevereiro após uma longa batalha. Essa vitória foi o último grande triunfo do Kremlin na guerra que está agora no seu terceiro ano.


Com LUSA