Mundo

Passageira escapou à tragédia na Índia por chegar atrasada ao aeroporto

Uma passageira de 28 anos escapou por pouco ao acidente de avião fatal na Índia, depois de ter chegado atrasada ao aeroporto e ter sido impedida de embarcar pelos funcionários da companhia aérea. O voo AI171 da Air India, com destino a Londres, despenhou-se poucos minutos após a descolagem, provocando mais de 240 mortes.

Loading...

Uma passageira não embarcou no avião que acabou por cair na Índia, por ter chegado atrasada. Disse que soube do acidente pelas notícias, quando deixava de carro o aeroporto de Ahmedabad.

"Naquele momento, senti-me totalmente paralisada. Por um lado, agradeci a Deus e à Deusa Mãe por me terem salvado, mas por outro, senti o terror do que tinha acontecido", conta Bhoomi Chauhan, uma estudante que vive com o marido em Bristol, no Reino Unido.

A mulher, de 28 anos, acabou por chegar ao aeroporto com menos de uma hora de antecedência e foi impedida pelos funcionários da companhia aérea de embarcar no voo AI171 da Air India, com destino ao aeroporto de Londres Gatwick, por motivos relacionados com o check-in.

"Pedi ao pessoal da companhia aérea que me deixasse embarcar, pois estava apenas 10 minutos atrasada. Disse-lhes que era a última passageira e, por isso, pedi que me deixassem entrar no avião — mas não permitiram", acrescenta.

Sem saber o que o futuro reservava aos passageiros daquele voo, Bhoomi Chauhan acabou por o perder por apenas 10 minutos. Na altura, conta, sentiu-se revoltada com o motorista que a tinha transportado e por ter ficado presa no trânsito.

"Quando perdi o voo, fiquei desanimada. A única coisa em que conseguia pensar era: ‘Se tivesse começado [o check-in] um pouco mais cedo, teria apanhado o avião’.", conta Bhoomi Chauhan, em declarações à Asian News Internacional (ANI).

Queda de avião fez mais de 240 mortos

O Boeing 787 da Air India caiu numa zona residencial perto do aeroporto de Ahmedabad minutos depois da descolagem. A bordo seguiam mais de 240 pessoas, incluindo sete cidadãos de nacionalidade portuguesa.

Apenas um passageiro sobreviveu — o ocupante do lugar 11A, um britânico de 40 anos que vive em Londres, no Reino Unido, há 20 anos, com a mulher e o filho.