As sapatilhas e a t-shirt vermelha de Blas Rodriguez, agricultor, contrastam com o negro dos terrenos que herdou do pai. Aqui, antes do fogo, havia oliveiras.
"Desta vez não tem salvação. Ficou tudo queimado. Ardeu tudo", diz Rodriguez, um dos 1000 habitantes de Mombeltrán, que década e meia depois voltam a ter a chama à porta.
A Guardia Civil já enviou para o terreno uma unidade especializada para investigar as causas do incêndio de Ávila, que continua ativo, descontrolado, e ninguém arrisca previsões quanto à sua extinção.
Na província de Cáceres, também continua ativo outro incêndio de grandes dimensões que já dizimou 31 quilómetros de paisagem natural da região.
O terceiro grande incêndio lavra em Pontevedra, na Galiza. Começou na quarta-feira a meio da tarde, de forma quase simultânea, em cinco pontos junto à mesma estrada.