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Violência armada contra a classe política norte-americana fez várias vítimas nos últimos anos

Depois da tentativa de assassinato de Trump, em 2024, a violência armada já fez várias vítimas ligadas ao mundo da política nos EUA. Na quarta-feira, o ativista conservador Charlie Kirk foi alvo de um ataque fatal.

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Na história recente dos Estados Unidos, houve vários casos de violência armada, visando a classe política. O atual presidente, Donald Trump, foi um dos alvos. 

A 13 de julho do ano passado, mal tinha começado o discurso num comício na Pensilvânia, Donald Trump ficou ferido numa orelha na sequência de uma tentativa de assassinato, que causou um morto e um ferido. 

O atirador, um jovem de 20 anos, foi abatido pelas autoridades. 

Dois meses depois, mais um atentado durante a campanha eleitoral, desta vez na Florida. Os serviços secretos viram o cano de uma espingarda a sair de um arbusto junto ao campo de golfe onde Donald Trump jogava.  

Quem queria disparar fugiu, mas deixou para trás a arma, uma metralhadora AK-47, no entanto acabou por ser capturado com vida pelas autoridades.  

Tanto Biden como a adversária de Trump, Kamala Harris, condenaram na altura o episódio de violência. 

Dois deputados foram assassinados em casa

Este ano, dois deputados democratas, a ex-congressista Melissa Hortman e o marido, foram baleados em casa, no Minnesota.  

O suspeito dos homicídios, que estava vestido de polícia, terá visitado na noite do crime as casas de outros quatro democratas com a intenção de os matar. 

Ataques desta natureza já tinham acontecido em 2017. O líder republicano do Congresso e outras quatro pessoas foram baleadas durante um treino de basebol, no estado de Virgínia.  

A presença de políticos garantia a vigilância de polícias armados, mas o atacante, escondido nos bancos, surpreendeu toda a gente. 

Os agentes conseguiram neutralizar o homem, que acabou por morrer.  

Trump, na altura no poder, visitou o congressista Steve Scalise no hospital onde estava internado, depois ter sido operado à anca, onde foi baleado. 

Tentativa de rapto

Além das tentativas de assassinato, há uma tentativa de rapto.  

Em 2020, 13 homens, que pertenciam a dois grupos de extrema-direita, planearam raptar a governadora democrata do Michigan, uma das mais fortes opositoras a Donald Trump.  

Durante a pandemia, impôs restrições à circulação e foi criticada por isso.  

Dois homens, acusados de planear o rapto, foram condenados pela Justiça.