Em comunicado, a Procuradoria-Geral da República fez saber que o simbolismo do caso desaconselha acordos sobre a sentença.
O julgamento foi ontem suspenso, logo no primeiro dia, para abrir a negociação entre defesa e acusação.
O procurador-geral da República tinha mostrado, de resto, abertura para chegar a um acordo sobre a sentença, que evitasse um julgamento longo.
Agora, a Procuradoria-Geral da República diz que há divergências no seio da magistratura sobre este tipo de iniciativas e que é preciso fazer uma reflexão mais profunda sobre a matéria.
O acordo passaria pela confissão dos arguidos, que depois combinavam com o ministério público uma pena e o valor que teriam de devolver ao estado.
O caso está relacionado com uma burla de 4 milhões de euros ao Serviço Nacional de Saúde, num esquema de receitas falsas.