País

Pai e madrasta da Valentina indiciados por profanação de cadáver e homicídio qualificado 

O pai e a madrasta da criança encontrada morta em Peniche ficaram em prisão preventiva. 

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Os dois suspeitos da morte de Valentina vão aguardar pelo julgamento em estabelecimentos prisionais.

Sandro e Márcia Bernardo estão fortemente indiciados por profanação de cadáver e homicídio qualificado, no caso da madrasta por omissão. O pai da criança está também indiciado por violência doméstica.

Pai de Valentina confessa o crime em tribunal

Ouvido esta quarta-feira em tribunal, o pai de Valentina contou que desconfiava que a filha estaria a ser vítima de abusos sexuais, razão pela qual lhe bateu, tentando arrancar uma confissão forçada.

Sandro Bernardo negou, contudo, a intenção de matar a filha, mas admite que a menina morreu depois de ter sido agredida violentamente pelo próprio.

O CASO VALENTINA

Os resultados preliminares da autópsia ao corpo de Valentina, encontrada morta no domingo em Atouguia da Baleia, revelam indícios de asfixia e várias lesões no corpo da criança.

As marcas encontradas no corpo da criança terão sido provocadas por uma única agressão, na manhã de quarta-feira. Contudo, ao que a SIC apurou, o corpo só foi transportado para o terreno a seis quilómetros de casa durante a noite.

Os primeiros resultados apontam também para indícios de asfixia, uma conclusão preliminar que afasta a hipótese de acidente e dá força à suspeita de homicídio.

Valentina vivia com a mãe, mas encontrava-se em casa do pai porque tinha melhores condições para ter acesso à telescola.

A criança estava desaparecida desde quinta-feira, após denúncia do pai à GNR. Depois de cerca de três dias de buscas, o corpo foi encontrado numa mata na serra D'el Rei, também no concelho de Peniche, coberto por arbustos. Os principais suspeitos são o pai e a madrasta.