O Chega realizou este fim de semana a II Convenção Nacional do partido, que ficou marcado pelo impasse nas votações na lista da direção do partido. André Ventura viu por duas vezes chumbada a lista que apresentou.
Ao final da tarde deste domingo, numa intervenção que quase parecia de despedida, Ventura anunciou afinal que iria submeter uma terceira lista a votação. E como há terceira é de vez, conseguiu, à terceira tentativa, a maioria de dois terços dos votos exigida para eleger a sua direção.
Em entrevista à SIC Notícias, quando questionado se não corre o risco de ter um partido cada vez mais dividido, André Ventura admite que sim, que corre esse risco, mas também o assume.
"Corro esse risco, mas assumo esse risco."
Em relação cumprimento das orietações da Direção-Geral da Saúde, Ventura garante que o congresso foi preprarado com muito detalhe no que diz respeito às regras sanitárias. No entanto não foram suficientes para que a ida da GNR ao local se evitasse.
Sobre o tema presidencias, o presidente do Chega, diz que se a Ana Gomes ficar à frente dele é sinal que não fez o seu trabalho "como deve ser".
E caso Ana Gomes fique mesmo à frente, André Ventura garante: "Eu cumpro sempre aquilo que prometo". Ou seja o presidente do Chega irá demitir-se da liderança do partido.
Acrescentando ainda que se ficar atrás das duas candidatas de esquerda, Ana Gomes e Marisa Matias, significa que é um candidato irrelevante.
"Nem merecia estar nos ecrãs da SIC a esta hora. Era um candidato tão irrelevante que nem merecia que me estivessem a entrevistar."