O pai de Rosa Grilo foi constituído arguido pelos crimes de simulação de crime, favorecimento pessoal e posse de arma proibida no caso da morte do triatleta Luís Grilo.
A decisão judicial acontece no seguimento dos vestígios de uma bala encontrados na banheira da casa onde Luís Grilo foi assassinado.
Ao que a SIC apurou, Américo Pina foi constituído arguido por ter disponibilizado a chave de casa de Rosa Grilo aos outros dois arguidos, indiciados pelos mesmos crimes. São eles Tânia Reis e João de Sousa - a advogada e o consultor forense de Rosa Grilo.
Pai de Rosa Grilo expulso da sala de audiências do tribunal
No final de outubro do ano passado, o pai de Rosa Grilo foi expulso da sala de audiências, na oitava sessão de julgamento do caso ao triatleta Luís Grilo. Américo Pina ter-se-á exaltado com o depoimento da mãe da arguida Rosa Grilo.
O HOMICÍDIO DE LUÍS GRILO: A CRONOLOGIA
A 16 de julho de 2018, Luís Grilo sai de casa a meio da tarde para fazer um treino. Sem notícias do marido, a mulher do triatleta comunica o desaparecimento à GNR.
Dois dias depois, o telemóvel é encontrado, desligado, na berma da estrada em Casais da Marmeleira de Cadafais, em Alenquer, a seis quilómetros de casa. As autoridades levantam então a possibilidade de se tratar de um crime.
A 24 de agosto, o corpo do triatleta é encontrado a 134 quilómetros de casa em avançado estado de decomposição, sem roupa e com um saco de plástico na cabeça. O alerta foi dado por um pastor.
A autópsia confirma que o corpo é de Luís Grilo e que as marcas de violência presentes no cadáver foram provocadas por terceiros.

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