Os partidos reagiram ao anúncio de demissão do diretor-geral da Política de Justiça, na sequência da polémica com o procurador nomeado para a procuradoria europeia. O Governo português enviou dados falsos sobre o currículo de José Guerra e, esta segunda-feira, a ministra enviou uma carta a retificar a informação.
David Justino, vice-presidente do PSD, considera que a ministra não tem condições para continuar no Governo, mas espera pela audição da ministra no parlamento. Também o CDS defende que não é possível “perdoar” o que consideram ser um “ataque severo às regras mais elementares da transparência, seriedade e verdade”.
Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, quer que haja um apuramento dos factos, sem que o Governo abdique de indicar o nome para ocupar o cargo de procurador europeu.
Por outro lado, o PS pretende aguardar pela audição de Francisca Van Dunem no parlamento, lembrando que a ministra da Justiça já afirmou tratar-se de uma “falha de natureza formal”.
- Polémica com procurador europeu. “Tudo isto ganhou um volume completamente desnecessário"
- Paulo Rangel defende demissão: "Hoje tivemos a confirmação oficial que a ministra mentiu"
- Polémica com procurador europeu. PSD não pede demissão da ministra da Justiça
- Ministra envia carta a corrigir erros do currículo do procurador José Guerra
- Polémica com procurador europeu. Oposição pede demissão da ministra da Justiça
- Polémica com procurador europeu. Miguel Romão diz que recebeu instruções da ministra
- Polémica sobre procurador europeu. Demitiu-se o diretor-geral da Política de Justiça