"O CDS-PP lamenta profundamente a triste notícia do falecimento de Jorge Coelho e endossa as suas mais sentidas condolências à respetiva família e amigos", refere uma nota enviada aos jornalistas e assinada pelo presidente do CDS-PP.
Francisco Rodrigues dos Santos destaca que "Jorge Coelho foi um político de grande relevo na vida do país, ao qual se entregou no exercício das mais altas funções do Estado, com seriedade, visão e sentido de compromisso".
"Tinha, pois, uma rara forma de estar na política aberta ao diálogo e ao debate leal, procurando as convergências acima das diferenças. Que Deus o guarde", acrescenta o democrata-cristão.
Jorge Coelho, natural de Mangualde, no distrito de Viseu, morreu hoje, aos 66 anos, na sequência de um ataque cardíaco fulminante, quando se encontrava na Figueira da Foz.
A partir de 1992, com António Guterres na liderança do PS, Jorge Coelho foi secretário nacional para a organização, contribuindo para a vitória eleitoral dos socialistas nas legislativas de 1995.
Nos governos do PS chefiados por Guterres, entre 1995 e 2002, foi ministro Adjunto, da Administração Interna, da Presidência e do Equipamento Social.
Quando a ponte de Entre-os-Rios, sobre o rio Douro, colapsou na noite de 04 de março de 2001, provocando a morte de 59 pessoas, Jorge Coelho, então ministro do Equipamento, demitiu-se de imediato, afirmando que "a culpa não pode morrer solteira".
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