O presidente do CDS-PP pediu esta sexta-feira a demissão do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e uma audiência ao Presidente da República, após ter sido aceite a providência cautelar interposta por proprietários de casas no Zmar.
Numa nota enviada aos jornalistas, Francisco Rodrigues dos Santos começa por referir que "o Supremo Tribunal Administrativo acaba de suspender a requisição civil decretada pelo Governo, o que dá razão ao que o CDS-PP sempre defendeu".
"O CDS-PP tem acompanhado desde o primeiro momento a situação vivida no Zmar, exigindo ao Governo a revogação da requisição civil e impondo-lhe que encontre uma solução alternativa com dignidade para alojar aqueles trabalhadores rurais, dispensando técnicas de ocupação próprias dos regimes comunistas", assinala também.
No comunicado, o presidente do CDS-PP diz-se escandalizado "com mais um ato de incompetência grosseira de Eduardo Cabrita" e "exige a sua demissão, por há muito tempo entender não estarem reunidas as condições para que se mantenha em funções".
"Toda esta situação demonstra total falta de sensibilidade social e competência do Governo"
Francisco Rodrigues dos Santos anuncia também que o partido "vai solicitar audiência ao senhor Presidente da República, que jurou cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa, nomeadamente defender o direito à propriedade privada e a dignidade da pessoa humana, para abordar a gravidade deste acontecimento em Odemira".
Para o CDS-PP, "toda esta situação demonstra total falta de sensibilidade social e competência do Governo".
"Não é com medidas como a ocupação musculada do ZMar que Portugal consegue ter uma economia forte e de confiança, respeitar as liberdades individuais e oferecer respostas sociais adequadas", defende ainda.