A Brisa desmente o Ministério da Administração Interna e garante que o local onde ocorreu o acidente que envolveu o carro em que seguia o ministro Eduardo Cabrita estava devidamente sinalizado. Em entrevista à SIC, o advogado da família da vítima mortal assegura que o trabalhador tinha colete.
O acidente aconteceu aos quilómetros 67 na A6 entre Estremoz e Évora. A Arquijardim, a empresa onde a vítima trabalhava, já participou o acidente à seguradora.
A vítima, de 43 anos, era chefe de equipa e estava acompanhada por três colegas. Deixa duas filhas.
De acordo com fonte da Brisa, "a sinalização dos trabalhos de limpeza realizados na berma direita da A6, estava a ser cumprida pela ArquiJardim conforme os procedimentos de segurança adequados para este tipo de intervenção".
Quer isto dizer que a obra estaria devidamente sinalizada, o que contraria a informação do gabinete do ministro enviada no dia a seguir ao acidente e reiterada esta terça-feira.
No comunicado, o ministério afirmava que "não havia qualquer sinalização que alertasse os condutores para a existência de trabalhos de limpeza em curso".
O caso continua a ser investigado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Évora.
Esta terça-feira, o CDS voltou a exigir o esclarecimento das circunstâncias e a que e velocidade seguia o carro.
O ministro Eduardo Cabrita continua em silêncio.
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