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Acidente com carro do MAI. Advogado da família da vítima mortal garante que homem tinha colete

Brisa garante que local estava sinalizado. Ministro da Administração Interna continua em silêncio.

18 de junho: o carro onde seguia o ministro da Administração  Interna, Eduardo Cabrita, estacionado na A6 após um acidente que acabou com uma vitima mortal por atropelamento. Em dezembro, o ministro pediu demissão.
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A Brisa desmente o Ministério da Administração Interna e garante que o local onde ocorreu o acidente que envolveu o carro em que seguia o ministro Eduardo Cabrita estava devidamente sinalizado. Em entrevista à SIC, o advogado da família da vítima mortal assegura que o trabalhador tinha colete.

O acidente aconteceu aos quilómetros 67 na A6 entre Estremoz e Évora. A Arquijardim, a empresa onde a vítima trabalhava, já participou o acidente à seguradora.

A vítima, de 43 anos, era chefe de equipa e estava acompanhada por três colegas. Deixa duas filhas.

De acordo com fonte da Brisa, "a sinalização dos trabalhos de limpeza realizados na berma direita da A6, estava a ser cumprida pela ArquiJardim conforme os procedimentos de segurança adequados para este tipo de intervenção".

Quer isto dizer que a obra estaria devidamente sinalizada, o que contraria a informação do gabinete do ministro enviada no dia a seguir ao acidente e reiterada esta terça-feira.

No comunicado, o ministério afirmava que "não havia qualquer sinalização que alertasse os condutores para a existência de trabalhos de limpeza em curso".

O caso continua a ser investigado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Évora.

Esta terça-feira, o CDS voltou a exigir o esclarecimento das circunstâncias e a que e velocidade seguia o carro.

O ministro Eduardo Cabrita continua em silêncio.