Os sindicatos da PSP e as associações socioprofissionais da GNR rejeitaram esta quarta-feira a proposta apresentada pelo Governo para o subsídio de risco e prometem novos protestos até que seja atribuído "um valor justo".
"Temos de continuar a lutar", diz César Nogueira, presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.
As declarações de César Nogueira foram feitas após uma reunião com o secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Antero Luís, no âmbito das negociações para a atribuição de um valor ao subsídio de risco, tal como está definido no Orçamento do Estado (OE) deste ano.
O Ministério da Administração Interna (MAI) propôs que o atual suplemento por serviço nas forças de segurança aumente de 31 para 100 euros, considerando que este subsídio já contempla o risco da profissão.
César Nogueira considerou que este valor "não dignifica o risco" da profissão e adiantou que vão continuar com os protestos e falar com os grupos parlamentares para que no próximo OE venha contemplado outro valor.
O presidente da APG sublinhou que os protestos podem passar por vigílias ou pôr uma grande manifestação.
César Nogueira afirmou ainda que o secretário de Estado disse que esta questão já estava fechada, mas espera que na reunião da próxima semana possa haver um entendimento em relação a uma atualização anual dos 100 euros.