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IPO de Lisboa perdeu cerca de 200 profissionais desde o início do ano

A administração admite que possa haver atrasos nos tratamentos.

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O IPO de Lisboa perdeu, desde o início do ano, perto de 200 profissionais de saúde, principalmente enfermeiros. A maioria saiu com o fim do estado de emergência em busca de melhores salários e condições de trabalho. A administração do IPO admite que haja atrasos nos tratamentos, mas diz que a maioria é realizada no tempo previsto.

Até ao final de setembro saíram 71 enfermeiros, 97 técnicos e 15 médicos. Os números foram divulgados pelo jornal Público e mostram que durante o ano houve contratações, mas não chegaram para preencher as falhas.

Os atrasos pontuais nos tratamentos são reconhecidos pelo próprio IPO e pela Liga Portuguesa Contra o Cancro. O IPO tem alertado há muito tempo para a falta de recursos humanos. O Orçamento do Estado para 2022 previa um reforço de 700 milhões para a saúde. A este valor acrescem os fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

O IPO estima precisar de contratar cerca de 300 profissionais. Os processos de contratação são demorados e arrastam-se, uma vez que precisam de autorizações dos Ministérios da Saúde e das Finanças.

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