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Associação ZERO aplaude encerramento da central a carvão

Portugal dispõe de centrais de ciclo combinado a gás natural, que podem garantir o fornecimento da eletricidade de forma mais eficiente.

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Na sexta-feira, a central a carvão do Pego, em Abrantes foi encerrada após 28 anos a gerar energia elétrica. Considerada a segunda central mais poluidora do país, a Associação ZERO aplaude a decisão.

"O roteiro para neutralidade carbónica 2050 previa que as duas centrais terminassem apenas em 2030 e nós estamos a antecipar em 9 anos", avisa Francisco Ferreira, da ZERO.

A Associação ambiental explica que queimar carvão deixou de ser eficiente, por causa dos custos desta matéria-prima.

Portugal dispõe de centrais de ciclo combinado a gás natural, que podem garantir o fornecimento da eletricidade de forma mais eficiente.

Deixar de usar o carvão na produção de eletricidade é um elemento crucial da descarbonização, tema que ganhou destaque e causou polémica na conferência do clima, em Glasgow. A COP26 terminou com alguns países a recusarem acabar com o uso deste combustível.

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